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O empresário Eike Batista 31 de janeiro de 2017 | 16:45

Eike disse que era ‘persona non grata’ na Petrobrás

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O empresário Eike Batista, preso desde a segunda-feira, 30, alvo da Operação Eficiência, que apura propina para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), afirmou a procuradores da Operação Lava Jato, em 2016, que “não fazia parte” do clube de empreiteiras que fatiava obras e contratos da Petrobrás e que era “persona non grata” na estatal. “Olha, eu era como um jogo fora do baralho”, afirmou Eike ao ser ouvido por dois procuradores da República, que integram a força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. “É só vocês verem o que aconteceu. Por que que o Eike Batista não está na Lava Jato? Não está envolvido com Petrobrás? Por que?.” Como parceiro de empresas internacionais, o ex-controlador do Grupo EBX afirmou que era persona no grata na Petrobrás e que ele “não se encaixava” no esquema de cartel e corrupção das empreiteiras brasileiras – que, segundo a Lava Jato, agiam em conluio com políticos da base dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, em especial do PT, PMDB e PP, fraudando contratos e pagando propinas. Foragido desde a quinta, 26, quando foi decretada sua prisão preventiva na Eficiência, desdobramento da Lava Jato, no Rio, Eike foi preso nesta segunda, ao desembarcar, no Rio. Ele presta depoimento na Polícia Federal na tarde desta terça-feira, 31. Leia mais no Estadão.

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