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Ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, Edinho Silva rebateu os marqueteiros João Santana e Mônica Moura 15 de maio de 2017 | 20:22

‘Delações visam liberdade’, diz ex-tesoureiro de Dilma

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Ex-tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014 Edinho Silva rebateu, nesta segunda-feira, 15, o relato dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura e disse que as delações premiadas são feitas para que os delatores alcancem a liberdade. “As delações são feitas num ambiente em que o delator quer a liberdade a qualquer custo”, disse. Edinho foi ministro da Secretaria de Comunicação e hoje é prefeito de Araraquara, no interior de São Paulo. Responsável pela contabilidade da campanha presidencial petista, Edinho rechaçou a acusação de que houve caixa 2 na campanha, afirmou que os pagamentos aconteceram de forma lícita, por meio de transferência bancária. Ao total, segundo o ex-tesoureiro, foram R$ 70 milhões pagos aos marqueteiros, valor que ele classificou na época de “absurdo”. O prefeito condenou o ambiente de desespero que permeia as delações e afirmou que o momento é de se apresentar as provas. “Agora tem de ter de ter a materialidade”, cobrou. Edinho participa de um evento no plenário da Câmara dos Deputados que discute a situação financeira dos municípios brasileiros. O petista evitou comentar a possibilidade de delação premiada do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “Precisa ver se ele vai fazer a delação”, respondeu. Sobre o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, na semana passada, Edinho concluiu que o líder petista foi “muito transparente”. “Ele fez o que é possível num depoimento”, disse.

Estadão Conteúdo
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