16 de maio de 2017 | 12:59

Em NY, Alckmin diz que a política não pode ficar no plano secundário

brasil

Em viagem aos Estados Unidos para divulgar o programa estadual de concessões, avaliado em R$ 45 bilhões, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na manhã desta terça-feira, 16, durante reunião com possíveis investidores em Nova York, que a política não pode ficar no plano secundário. “Me preocupa, muitas vezes, relegar a política ao plano secundário, porque ela é a atividade essencial. Não adianta a empresa ir bem, se a economia de seu País vai mal. Não adianta você ser o melhor agricultor do mundo da porteira para dentro se da porteira pra fora nada funciona”, disse a uma plateia de empresários e banqueiros no Bank of America Merril Lynch.Sem criticar abertamente a ‘onda do gestor’, que tem o prefeito de São Paulo, o também tucano João Doria, como maior expoente, Alckmin afirmou que a “pior política é a da omissão”. Em seguida, disse considerar importante a ascensão de novas lideranças e a aproximação do setores público e privado. Durante o roteiro que cumpre em território americano, o governador tenta ‘vender’ parte de seu plano de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) a investidores estrangeiros, assim como Doria, que também aposta em um programa de desestatização para viabilizar melhorias na capital.Na lista estadual de negócios estão mais de 20 projetos em diversas áreas, como rodovias, saneamento e infraestrutura. Nesta segunda, 15, Alckmin anunciou na Bolsa de Valores de Nova York a capitalização da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo). Segundo o tucano, serão feitos estudos para a criação de uma holding de saneamento que reunirá, além da Sabesp, outras possíveis empresas subsidiárias.

Estadão
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