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O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto 16 de maio de 2017 | 16:30

MP-SP recorre por condenação de Leo Pinheiro, Vaccari e mais dez

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) insiste na condenação do empreiteiro José Adelmário Pinheiro, mais conhecido como Leo Pinheiro, da OAS, e do ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) e ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, além de outros dez acusados por suposto rombo de R$ 100 milhões nas contas da entidade, criada por um núcleo do partido nos anos 1990. Em apelação ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP), a Promotoria manifestou-se contra a decisão da 4.ª Vara Criminal da Capital que absolveu sumariamente todos os acusados em abril. No recurso, o promotor de Justiça José Carlos Blat pede que seja reformada a sentença que livrou os réus da denúncia por estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Embora não inclua agora na apelação como denunciado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o promotor insiste na versão de que uma das unidades do Condomínio Solaris, no Guarujá na Baixada Santista (SP) – o famoso triplex 164-A -, “pertence” a ele e à ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva. Segundo o promotor, a propriedade do imóvel “foi destinada” a Lula e Marisa. Lula já é alvo de ação penal no caso triplex, mas em Curitiba, base da Operação Lava Jato. “Os denunciados, ora apelados, que figuram no núcleo OAS, tiveram relevantes funções nas fraudes perpetradas contra as centenas de vítimas/cooperados porque, como se vê, cuidaram de manter em um circuito restrito de pessoas, que uma das unidades habitacionais do Edifício Solaris, empreendimento Mar Cantábrico, foi destinada e devidamente ocultada sua propriedade do triplex 164-A, que pertence ao ex-presidente Lula e sua falecida esposa Marisa Letícia”, afirma Blat na apelação do caso Bancoop.

Estadão
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