02 de junho de 2017 | 15:00

Ministérios estudam transformar áreas militares em unidades de conservação

brasil

Os ministérios da Defesa e do Meio Ambiente estudam propor a criação de uma nova categoria de unidade de conservação que englobe algumas das áreas terrestres e marítimas sob os cuidados das Forças Armadas. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ainda não está certo se essas novas áreas de proteção da flora e da fauna seriam de proteção integral ou de uso sustentável, cujas regras de exploração são mais flexíveis que no primeiro caso. “Estamos reforçando juridicamente a defesa dessas áreas de que já cuidamos há séculos”, disse o ministro, citando como exemplo o Atol das Rocas – conjunto de ilhas oceânicas a 267 quilômetros de Natal, reconhecido como reserva biológica desde 1979 e como sítio do Patrimônio Mundial Natural; o arquipélago Anavilhanas – um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, localizado no Amazonas, e já reconhecido como parque nacional; o arquipélago de São Pedro e São Paulo – conjunto de ilhas rochosas a cerca de mil quilômetros de Natal e a 520 quilômetros de Fernando de Noronha; a Mata do Curado – remanescente da Mata Atlântica, em Recife, que é reconhecida como refúgio da vida silvestre pelo governo estadual – e a área circunvizinha ao Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. Segundo o ministro, uma única área patrulhada por militares, a Serra do Cachimbo, no Pará, tem cerca de 2,2 milhões de hectares (cada hectare corresponde a, aproximadamente, um campo de futebol oficial). Leia mais na Agência Brasil.

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