07 de junho de 2017 | 07:15

Pezão diz que Forças Armadas podem ser utilizadas em ações de segurança no Rio

brasil

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, admitiu que as Forças Armadas podem ser utilizadas em ações de segurança no estado, se houver necessidade. Segundo Pezão, os comandos já se colocaram à disposição do Rio para ajudar. “Tem 415 homens aqui da Força de Segurança Nacional e se a inteligência descobrir algum lugar, algum paiol ou alguma coisa, que necessite que as Forças Armadas entrem, eles vão entrar”, disse ontem (6) em entrevista à rádio CBN. Pezão acrescentou que conforme relatos feitos a ele pelo secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, pelo comandante da Polícia Militar, coronel Wolney Dias, e pelo chefe da Polícia Civil, Carlos Augusto Leba, a atuação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) instaladas em comunidades ainda é eficiente, os índices de mortes reduziram, mas é preciso fazer alterações no programa. “Eles acreditam que os índices de mortes nesses locais é muito menor do que quando não tinha a UPP e que precisa fazer reparos”, disse Pezão. “Eu acredito ainda que a gente posse levar a paz”. O governador acrescentou que uma das medidas a serem tomadas é a contratação de policiais. De acordo com ele, dos 6 mil aprovados em concurso, foram contratados 2 mil. Pezão conta com a entrada em vigor do acordo de recuperação fiscal do estado para equilibrar as finanças do Rio e fazer as contratações que faltam. Outro fator de impacto no quadro das polícias é a aposentadoria dos agentes de segurança. “É uma coisa que a gente tem que discutir, mas hoje as pessoas saem. Sei que há enfrentamento, que é uma carreira especial, mas as pessoas saem, quase todas, com menos de 50 anos de idade”, disse.

Cristina Indio do Brasil, Agência Brasil
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