25 de julho de 2017 | 08:50

CUT celebra fim de imposto sindical

brasil

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao contrário do que se esperava, celebra o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. A medida é resultado da Reforma Trabalhista, já sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB). Agora, os próprios trabalhadores deverão financiar as entidades. Segundo a nova legislação, as novas regras serão válidas a partir de novembro. “Desde a fundação da CUT, já nascemos contra o imposto sindical por entendermos que toda a contribuição da luta dos trabalhadores ela tem que ser discutida e aprovada por nós mesmos. E o imposto sindical foi aprovado pelo governo na década de 40. Então, a CUT tranquilamente não tem nenhum receio que o imposto sindical acabe”, afirma Cedro Silva, presidente da CUT-BA, à Tribuna. Para o líder, o fim da contribuição vai estimular mais o engajamento dos trabalhadores na luta sindical. Uma nova forma de financiamento terá que ser discutida com as bases: “A gente entende que é na base da discussão com os trabalhadores que vamos encontrar uma forma de cada trabalhador contribuir para a luta. E não uma contribuição oficial do governo. Nós não queremos por isso. Queremos mesmo que acabe”. “Os trabalhadores da base da CUT estão favoráveis que esse imposto acabe, mas que os sindicatos vão para as bases fazer assembleias para discutir a forma de contribuição, principalmente nos momentos de negociação de salarial onde os gastos aumentam. Se gastam mais papéis, combustíveis, viagens, palestras, greves, alimentação… Esse dinheiro é todo utilizado na luta. O sindicato gasta mais e vai para a base aprovar o rateio destas despesas”, explica

Tribuna da Bahia
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