Foto: Ed Ferreira/Estadão
O governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) 25 de agosto de 2017 | 18:41

Silval Barbosa cita reuniões para ‘ajudar’ campanha de Pedro Taques

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O ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa detalhou em um dos anexos de sua colaboração premiada uma série de reuniões, realizadas em 2014, cujo tema foi a suposta ajuda a campanha do atual governador Pedro Taques (PSDB). Segundo o delator, em 2014, durante a campanha eleitoral, o ministro da Agricultura Blairo Maggi o chamou para uma conversa sobre a “necessidade de aproximação com o candidato Pedro Taques, pois ele teria condições de se eleger”. Maggi, diz Barbosa, teria explicado que se o delator não “investisse de forma maciça” na campanha de Ludio Cabral (PT), adversário de Taques na disputa, o tucano iria assumir “compromisso de não investigar o passado”. De acordo com o delator, Maggi teria dito a seguinte frase: “Que Pedro Taques não olharia pelo retrovisor”. “Posteriormente, houve outra reunião entre o colaborador e Mauro Mendes, sendo que nessa reunião Mauro falava em nome de Pedro Taques, sendo que Mauro pediu ao colaborador auxílio financeiro para a campanha de Pedro Taques no valor de R$ 20 milhões de reais, sendo que em contrapartida, vencendo as eleições, Pedro Taques não iria vasculhar as contas das gestões anteriores”, diz o anexo da delação de Barbosa. O repasse, afirmou o delator, não foi efetuado, mas a promessa de não investir de forma maciça na campanha de Lúdio Cabral foi cumprida. Ainda segundo o ex-governador Silval Barbosa, outro pedido para que ele não investisse na campanha de Cabral teria sido feito pessoalmente por Taques em outra reunião realizada em 2014. “Nessa reunião Pedro Taques pediu ao colaborador para não investir na campanha de Ludio, sendo que se o colaborador fizesse não investisse na campanha de Ludio ele (Pedro Taques) não iria ficar remexendo nos erros cometidos nas gestões anteriores”, afirmou. Leia mais no Estadão.

Estadão Conteúdo
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