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O empresário Joesley Batista 06 de setembro de 2017 | 17:30

‘Eu queria dizer: Janot, pára, isso é coisa de menino!’

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Em áudio que pode levar à rescisão do acordo de colaboração dos delatores da JBS, Joesley Batista desdenha da Operação Carne Fraca e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O conteúdo do diálogo será investigado, a pedido de Janot, por conter suposta confissão de crimes não antes revelados pelos delatores e irregularidades que teriam sido cometidas pelo ex-procurador Marcelo Miller, que mudou de lado e foi contratado por escritório de advocacia que atuou no acordo de leniência da J&F. “Eu queria estar em frente ao Janot e dizer: “Janot, para. Isso é coisa de menino. Para. Uma operação idiota dessa, você bota mil e cem homens na rua, em troca de nada, achando que vai me amedrontar. Achando que vai… para! Tá louco”, afirmou Joesley. O áudio foi gravado no dia 17 de março, data de deflagração da Carne Fraca, que investiga suposto pagamento de propinas de empresas do setor agropecuário a agentes de fiscalização do Ministério da Agricultura. Naquela época, os executivos já estavam em acordo com a Procuradoria-Geral da República e, dez dias antes, Joesley gravou a famosa conversa na qual confessou pagar um mensalinho ao procurador da República Ângelo Goulart Vilela, em conversa às escondidas, com o presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu. Mesmo assim, Joesley ainda elucubrou a possibilidade de estar sendo enganado pelo Ministério Público Federal. Leia mais no Estadão.

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