24 de novembro de 2017 | 17:51

Apenas 1,9% dos cursos de saúde e ciências agrárias obtêm conceito máximo do MEC

brasil

Apenas 1,9% dos cursos das áreas de saúde e ciências agrárias receberam o nível máximo na avaliação realizada em 2016 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A maioria desses cursos (50,5%) no país recebeu conceito 3. A escala de avaliação vai de 1 a 5 e faz parte Conceito Preliminar de Curso (CPC) – indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação – divulgado hoje (24) pelo Ministério da Educação (MEC).Em 2016, apenas 1,93% (81) dos cursos receberam a nota 5, enquanto 40,28% (1.690) ficaram com nota 4; 50,45% (2.117) com nota 3; 6,98% (293) com nota 2; e 0,36% (15) com nota 1. Além do CPC, o MEC também apresentou os dados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior.No ano passado, foram avaliados os bacharelados nas grandes áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins e os cursos tecnológicos relacionados às áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança. Esse grupo representou 18 áreas de avaliação, 4.300 cursos e 195.757 participantes no exame.Os cursos avaliados em 2016 foram os bacharelados em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, serviço social e zootecnia. Também foram analisados os cursos de tecnólogo em agronegócio, em estética e cosmética, em gestão hospitalar e em gestão ambiental.Segundo o Ministério da Educação, os dados refletem o dia a dia dos professores e alunos das instituições de educação superior e auxiliam nas tomadas de decisão de efeitos regulatórios da pasta. Na próxima segunda-feira (27), os indicadores serão divulgados no Diário Oficial da União, no Portal do Inep e na consulta pública do Sistema e-MEC.

Agência Brasil
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