11 agosto 2025
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, já discute a composição de sua diretoria. O Estado apurou que o cargo de diretor executivo já está quase definido. O novo número 2 na hierarquia da PF deve ser o delegado Sandro Avelar. Atualmente na presidência da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Avelar foi secretário de Segurança do Distrito Federal na gestão de Tadeu Filippelli (PMDB), alvo da Lava Jato e ex-assessor do presidente Michel Temer. O delegado ficou no cargo de secretário entre 20011 e 2014, quando saiu para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PMDB – partido do qual se desfiliou após a disputa em que recebeu 21.888 votos e não se elegeu. Uma das principais diretorias, a de Combate ao Crime Organizado, tem como principal nome cotado o delegado Eugênio Ricas, que foi o número 2 de Segóvia na Superintendência da PF no Maranhão, entre 2008 e 2011. Atualmente, Ricas ocupa o cargo de secretário estadual de Controle de Transparência do Espírito Santo. A Diretoria de Combate ao Crime Organizado é a responsável pelas delegacias que tocam as operações de combate a corrupção em todo Brasil. Caso seja nomeado, Ricas terá de escolher o novo coordenador de combate à corrupção da PF. O cargo foi criado recentemente por Leandro Daiello, antecessor de Segóvia, e tem como função centralizar as investigações de combate a crimes financeiros e corrupção. Ex-corregedor da PF, o delegado Cláudio Ferreira Gomes é o nome mais cotado para a Diretoria de Inteligência Policial. Além de atuar na corregedoria, Gomes já foi superintendente da PF na Paraíba.
Estadão