19 maio 2024
Deflagrada em 26 de março de 2015, a Operação Zelotes não alcançou seu potencial máximo e, dos R$ 19 bilhões em julgamentos suspeitos de causar prejuízo aos cofres públicos mapeados, apenas R$ 5 bilhões foram investigados a fundo. A afirmação é do procurador da República Frederico Paiva, responsável pela investigação sobre o esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e titular das 18 denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal contra empresas, lobistas e ex-conselheiros. Para Paiva, a Procuradoria-Geral da República, à época comandada por Rodrigo Janot, não deu o apoio necessário à investigação ao negar a nomeação de peritos para ajudar na apuração. A ausência dos profissionais, diz o procurador, inviabilizou a análise de todas as 2,6 milhões de transações bancárias, 682 mil e-mails e 1.850 horas de interceptações telefônicas angariadas na fase de investigação que se encerrou em 2017. Leia mais no Estadão.
Estadão