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O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz 23 de fevereiro de 2018 | 15:00

Acusações são ‘infundadas’, diz defesa do presidente da Fecomércio

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A defesa do presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, afirmou que as acusações contra o dirigente são ‘infundadas’. Orlando Diniz foi preso na Operação Jabuti, desdobramento da Lava Jato, nesta sexta-feira, 23. “As acusações que recaem sobre Orlando Diniz são infundadas. Ele vai esclarecer todos os pontos levantados pela PF e pelo MPF e o devido processo legal deve provar sua inocência”, afirmou a defesa em nota. A Jabuti investiga desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento de cerca de R$ 180 milhões em honorários advocatícios com verba federal. No alvo da operação está ainda a contratação de funcionários fantasmas. Uma chef de cozinha e uma governanta, segundo o Ministério Público Federal, recebiam pelo Senac e trabalhavam no interesse do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB). Segundo a defesa de Orlando Diniz, ‘o comando nacional da Confederação Nacional do Comércio, dirigida desde 1980 pela mesma pessoa, tem interferindo indevidamente na entidade do Rio de Janeiro com a finalidade de se manter no poder’. “As inverdades levantadas contra o grupo legitimamente eleito para dirigir a Fecomércio e o Sesc têm resultado na destruição de projetos importantes para a sociedade fluminense (como o investimento no esporte), no enfraquecimento do comércio no Estado e na desprofissionalização da Fecomércio, hoje controlada por interventores indicados politicamente”, afirma a nota. “Orlando Diniz sempre colaborou com as investigações e esteve à disposição para esclarecimentos junto às autoridades.”

Veja a íntegra da nota:

“As acusações que recaem sobre Orlando Diniz são infundadas. Ele vai esclarecer todos os pontos levantados pela PF e pelo MPF e o devido processo legal deve provar sua inocência.

O comando nacional da Confederação Nacional do Comércio, dirigida desde 1980 pela mesma pessoa, tem interferindo indevidamente na entidade do Rio de Janeiro com a finalidade de se manter no poder.

As inverdades levantadas contra o grupo legitimamente eleito para dirigir a Fecomércio e o Sesc têm resultado na destruição de projetos importantes para a sociedade fluminense (como o investimento no esporte), no enfraquecimento do comércio no Estado e na desprofissionalização da Fecomércio, hoje controlada por interventores indicados politicamente.

Orlando Diniz sempre colaborou com as investigações e esteve à disposição para esclarecimentos junto às autoridades.”

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