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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles 21 de fevereiro de 2018 | 13:45

Meirelles: se intervenção seguir até dezembro, reforma fica para próximo governo

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 21, que, se a intervenção federal no Rio de Janeiro durar até dezembro, a reforma da Previdência vai ficar para o próximo governo. Ele ressaltou que a reforma está “suspensa”, mas não “sepultada”. “Quanto mais tempo passar para fazer a reforma, mais dura a mudança terá de ser”, disse o ministro em entrevista à radio Bandeirantes. Questionado se o governo planeja dar mais recursos às Forças Armadas para lidar com a criminalidade no Rio, Meirelles ressaltou que o foco da intervenção federal no Estado é administrativo e que a segurança pública fluminense passou a ser comandada por um general do Exército. As despesas, incluindo a das polícias, vão continuar sendo pagas pelo Estado do Rio, segundo destacou o ministro. Meirelles ressaltou que não há pedido de aporte extraordinário para as Forças Armadas, mas os desembolsos continuam para ajudar a aliviar a situação fiscal do Rio. “Se houver necessidade de tropas federais que gerem despesas extras, eles vão fazer suas contas, seus cálculos. No momento, não há pedido nesse sentido.” O Orçamento está sujeito ao teto de gastos e, caso precise de recursos para uma intervenção maior no Rio, Meirelles disse que será preciso realocar recursos de outras áreas do governo. O ministro ressaltou que esta semana o governo vai aprovar um empréstimo de R$ 1 bilhão para o Rio, lastreado em royalties do petróleo.

Estadão Conteúdo
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