23 de fevereiro de 2018 | 13:30

Prejuízo com salário de funcionários de Cabral na Fecomercio foi de R$ 8 mi, diz MP

brasil

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (MDB) indicou seis funcionários para trabalhar na Fecomercio que acabaram gerando prejuízo de R$ 8 milhões aos cofres públicos. Nesta sexta-feira, 23, o presidente do órgão, Orlando Diniz, foi preso preventivamente na Operação Jabuti, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal do Rio (MPF). De acordo com o procurador José Augusto Vagos, eles eram remunerados por entidades ligadas ao sistema S, como o Sesc e Senac-Rj. Entre eles, estariam a ex-governanta de Cabral, uma chef de cozinha que trabalhava no Palácio Guanabara (sede do governo estadual) e a mulher e a mãe de Carlos Miranda – operador de Cabral que fechou delação premiada. “Nós contabilizamos, pelo menos, um prejuízo de cerca de R$ 8 milhões para a Fecomercio na soma destes salários. Identificamos que Cabral solicitou a Diniz a contratação dessas pessoas ligadas a ele e até de amigos de infância para atender a seus interesses pessoais. Alguns deles nunca compareceram para trabalhar nessas entidades”, disse o procurador.

Estadão
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