Foto: Divulgação
Gérson de Mello Almada 21 de março de 2018 | 07:20

Moro ordenou prisão de ex-presidente da Engevix após TRF-4 negar embargos

brasil

O decreto de prisão do ex-presidente da Engevix Gérson de Mello Almada, assinado pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, no dia 19, em cumprimento à ordem de execução provisória da pena em 2.º grau do réu, saiu quatro dias depois de o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) negar embargos de declarações da defesa. “Foi interposto pela defesa de Gerson de Mello Almada recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. O recurso ainda não foi processado. O recurso não tem efeito suspensivo”, escreve Moro, em sua decisão que determina a prisão do condenado a 34 anos pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação à organização criminosa, no esquema Petrobrás. Os embargos foram rejeitados na 8.ª Turma Penal do TRF-4 no dia 15, por unanimidade. A decisão encerrou a etapa de recursos considerados com efeito suspensivos pelo tribunal. “Cumpre iniciar a execução das penas”, escreveu Moro, ao determinar no dia 19, quinta-feira, que Almada se apresenta-se à Polícia Federal no dia seguinte, esta terça-feira, 20. De moletom e com capuz, Almada se apresentou no início da tarde de hoje na Superintendência da PF, em Curitiba, para iniciar o cumprimento de sua pena, de 34 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação à organização criminosa, no esquema Petrobrás. “Foi interposto pela defesa de Gerson de Mello Almada recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. O recurso ainda não foi processado. O recurso não tem efeito suspensivo”, escreve Moro, em sua decisão.

Estadão
Comentários