27 de abril de 2018 | 09:34

Deputada defende proposta de Reforma Tributária Solidária

brasil

A deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) fez a abertura do lançamento do manifesto “Reforma Tributária Solidária: menos Desigualdade, mais Brasil”, realizado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (25/04). Essa grande iniciativa é da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) e da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).O documento é resultado do trabalho das entidades com mais de quarenta especialistas, coordenados pelo professor de Economia da Unicamp Eduardo Fagnani, e propõe a construção de um sistema tributário que promova o desenvolvimento nacional com igualdade social.Em seu discurso, Alice parabenizou as entidades pelo brilhante trabalho de elaboração do manifesto e lembrou do importante papel da ANFIP e da Fenafisco na luta contra a aprovação da Reforma da Previdência de Temer.”Essa proposta de Reforma Tributária Solidária é magnifica, porque ao invés de destituir o país, ela veste o país. Ela olha o país com olho de ver, como diria Rui Barbosa, na medida em que os mais pobres devem pagar menos e os mais ricos mais. Espero que esta proposta abra os olhos deste Parlamento na discussão sobre uma reforma tributária com justiça social”, afirmou a vice-líder da bancada do PCdoB.O material, de caráter suprapartidário, será apresentado aos candidatos à Presidência da República, além de circular entre deputados e senadores. O trabalho toma como base a ideia de que o sistema tributário sempre ocupou papel central para o desenvolvimento das nações, motivo pelo qual países que obtiveram maior êxito em seu processo de desenvolvimento combinaram tributação progressiva com Estado de bem-estar social.”É exatamente essa combinação que defendemos. Uma das soluções urgentes que apresentamos nesse sentido é a diminuição de impostos indiretos, aqueles sobre consumo e serviços, e maior tributação de renda e patrimônio das camadas do topo da pirâmide social”, explicou o presidente da ANFIP, Floriano Sá Neto.O manifesto também contou com o apoio do Conselho Federal de Economia (Cofecon), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da Fundação Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil (FES), do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e do Instituto de Justiça Fiscal (IJF) e da Oxfam Brasil.

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