Foto: Dida Sampaio / Estadão
Raquel Dodge 27 de abril de 2018 | 06:55

Raquel diz que arcabouço jurídico é suficiente para combate ao terror

brasil

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu nesta quinta-feira, 26, em Paris, que o Brasil possui instrumentos legais, jurídicos e de controle suficientes para atuar na prevenção e no combate ao terrorismo. Ela participa da Conferência Internacional sobre o Financiamento ao Terrorismo. Realizado na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o evento reúne cerca de 500 especialistas e 80 ministros de 72 países. Além de Raquel, outras autoridades brasileiras, como os ministros da Justiça, Torquato Jardim, e da Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, participam das atividades. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da PGR. Além de acompanhar os painéis que integram a programação da conferência, Raquel Dodge mantém encontros bilaterais com autoridades com atuação referente ao tema. Um encontro foi com o procurador de Paris, François Molins, curador da República perante o Tribunal de Grande Instance de Paris. Molins informou que as autoridades francesas já identificaram mais de 400 financiadores do Estado Islâmico (EI), que atualmente é a principal célula responsável por ataques terroristas no mundo. A procuradora permanecerá em Paris nesta sexta-feira, 27, quando terá uma série de encontros com integrantes do Ministério Público francês. Nas reuniões na OCDE, Raquel lembrou os avanços conquistados pelo Brasil no últimos anos, ‘seja na aprovação de leis como a 13.260/16 – que criminaliza o terrorismo e o seu financiamento – , seja com combate a crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, seja na estruturação de órgãos que atuam na inteligência’. Ela destacou o papel do Ministério Público Federal ‘nesse processo de enfrentamento ao crime’. “O MPF é a principal instituição na persecução penal do terrorismo e no financiamento deste, e tem cumprido o seu trabalho com responsabilidade em várias frentes: na melhoria do marco regulatório, fazendo cooperação internacional, participando da capacitação e avaliação do enfrentamento feito por outros países e agindo em juízo”, afirmou.

Estadão
Comentários