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Ciro Gomes 21 de maio de 2018 | 12:52

Ciro fala em ‘porta aberta’ com o PSDB para depois de eleição

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O ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira, 21, em sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e Folha de S.Paulo que não descarta deixar uma “porta aberta” para conversar depois das eleições com o PSDB. O pededista, no entanto, ressaltou que uma aliança com os tucanos durante a campanha está descartada. “Eleitoralmente falando, é completamente disparatoso imaginar uma aliança minha com o PSDB. O que o PSDB acabou de fazer com o PMDB (na gestão do presidente Temer) é tudo o que não concordo: antinacional, antipobre e antipovo”, declarou o pedetista. “Acredito que, se eu ou o Geraldo [Alckmin, pré-candidato tucano] vencermos, o outro pode vir desejar boa sorte e trabalhar no futuro.” Além de descartar o PSDB, Ciro evitou comentar sobre os possíveis nomes para vice em sua chapa. Benjamin Steinbruch, recém-filiado ao PP, Márcio Lacerda (PSB) e Josué Gomes (PR) são “três amigos queridos” e Fernando Haddad (PT) é “maravilhoso”, nas palavras do cearense. Mas entre eles só houve uma sondagem direta, feita a Josué, filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar. “Nesse momento, só um companheiro fala por mim nesse assunto, o (presidente do PDT), Carlos Lupi”, disse. Instado a comentar sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), Ciro afirmou ainda que considera o deputado “despreparado” e com “soluções graves e toscas” para os problemas do Brasil. “A rigor, gostaria de enfrentá-lo no segundo turno porque me parece o candidato menos difícil de ser derrotado. Você vê que quando o candidato promete distribuir armas, o que ele está prometendo é um banho de sangue”, disse.

Estadão
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