Foto: Dida Sampaio / Estadão
Jair Bolsonaro 17 de novembro de 2018 | 08:20

Defesa de Bolsonaro esclarece ‘falhas’ apontadas pela área técnica do TSE

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A defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), entregou na tarde desta sexta-feira, 16, ao ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um documento com esclarecimentos a respeito de 23 falhas levantadas pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) da Corte sobre uma série de irregularidades e indícios de omissão de gastos eleitorais na prestação de contas da campanha. Entre as falhas na documentação entregue pela campanha de Bolsonaro estavam indícios de recebimento indireto de doações de fontes vedadas, ausência de detalhamento na contratação de empresas e comprovação de serviços efetuados e até mesmo informações divergentes entre os dados de doadores constantes na prestação de contas e aquelas que constam do banco de dados da Receita Federal. Karina de Paula Kufa, advogada que assina o documento de 50 páginas, requer seja emitido parecer técnico pela aprovação das contas e que, ao final, sejam julgadas como aprovadas pelo tribunal. Karina inicia o documento afirmando que a campanha do presidente eleito e de seu vice, Hamilton Mourão, começou “sem muitos recursos”, que dispensou os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha por discordar de sua criação e que a observou os gastos dentro de suas realidades. “A utilização de recursos públicos de tal monta apresenta caráter temeroso, considerando a crise econômica instalada e os altos índices de desemprego instalados no país.” Segundo a defesa, Fernando Haddad (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB) gastaram, nos dois turnos, R$ 36,3 milhões, enquanto Bolsonaro e Mourão, apenas R$ 2,45 milhões. O uso das redes sociais e busca por fornecedores fora do mercado político tradicional, “com preços compatíveis ao do mercado privado”, segundo a defesa, reduziu “drasticamente” o custo da campanha. Leia mais no Estadão.

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