Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná e estatal petrolífera pedem responsabilização de senadores e deputado 18 de dezembro de 2018 | 16:33

Lava Jato e Petrobrás cobram R$ 3 bi do PSB, MDB, Raupp, Bezerra e Dudu da Fonte

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A força-tarefa da Operação Lava Jato, no Paraná, e a Petrobrás ajuizaram uma ação civil pública por improbidade administrativa contra os partidos PSB e MDB, os senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Fernando Bezerra (PSB-PE), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e os espólios do ex-senador e ex-deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) e do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – morto em 2014. Também são acusados pelo Ministério Público Federal e pela estatal quatro investigados ligados aos políticos, a construtora Queiroz Galvão, a Vital Engenharia Ambiental, e outros cinco executivos e funcionários da Queiroz Galvão e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. A ação pede o pagamento de mais de R$ 3 bilhões, perda dos cargos, suspensão de direitos políticos e perda dos direitos de contagem e fruição da aposentadoria pelo Regime Especial. O juízo da 1ª Vara Federal de Curitiba deferiu o pedido liminar dos autores e determinou o bloqueio de um precatório de R$ 210 milhões que a construtora Queiroz Galvão estava prestes a receber do estado de Alagoas. A procuradora regional da República e integrante da força-tarefa Lava Jato, Isabel Vieira Groba, ressalta que “esse é o maior bloqueio individual de valores no país realizado até agora pela Lava Jato, feito sobre um dos maiores precatórios da história do Estado de Alagoas que corresponde sozinho a mais de quatro vezes tudo o que o Estado pagou no ano de 2017”. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 18, pelo Ministério Público Federal.

Estadão
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