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O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) 10 de abril de 2019 | 15:35

Valmir diz que “DEM se une a Bolsonaro contra o povo brasileiro”

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O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) usou a tribuna da Câmara na última terça-feira (9) para criticar a aliança do DEM com o governo de Jair Bolsonaro (PSL). Assunção também fez uma análise dos 100 dias da atual gestão e disse que “o povo sabe que quem manda no governo são os filhos de Bolsonaro”. Para o parlamentar petista, sobre a união do DEM, o que lhe chamou a atenção foi a imagem do prefeito de Salvador, ACM Neto, nos braços de Bolsonaro. “Isso mostra a identidade do DEM com Bolsonaro, que esse partido está nos braços dele. Então, é a mesma política, e o presidente disse que queria uma nova política, mas uma nova política com o DEM? Assunção destaca que “o Brasil não aguenta quatros anos de crise e esse governo não faz um esforço para resolver o problema”. O deputado diz que para “resolver essa crise significa gerar emprego, política social, respeitar o processo democrático e fortalecer a democracia é isso que se tem que fazer. Estabelecer outra relação, taxar as grandes fortunas cobrar os R$500 bilhões que os ricos devem à previdência social. É isso que é cortar privilégios e eles não falam e é por isso que não sei como vai terminar esse governo Bolsonaro, não sei se termina”. Ainda segundo Valmir, é uma “decepção terrível quando Bolsonaro vai ao exterior. Desmoraliza o povo brasileiro. Por outro lado, tem seus filhos que mandam no governo. Os filhos foram quem demitiu o ministro, os filhos, de todas as formas, tentaram desmoralizar o presidente desta casa, deputado Rodrigo Maia, através das redes sociais. E isso cria uma instabilidade, uma insegurança terrível no Brasil”. O parlamentar baiano ainda disse que quando os deputados da base do governo vão defender Bolsonaro dizerem que vai fazer uma reforma da previdência para gerar emprego e desenvolvimento do Brasil. “Durante o período que estou aqui nesta Casa estou ouvindo sempre esta mesma música que é: ‘vamos fazer determinada política para gerar emprego no Brasil, para desenvolver’. E nunca se desenvolve. O país dentro, cada vez mais, de uma crise profunda. Profunda, porque falta credibilidade do governo que não tem com o povo brasileiro, não tem com a sociedade, não tem credibilidade no exterior. Como é que alguém vai investir nesse país?”, completa.

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