Foto: Raiane Veríssimo / Política Livre
Wagner ainda defende que essa definição não se estenda mais que até o fim de janeiro 16 de janeiro de 2020 | 14:23

Wagner admite que candidatura do PT deveria ter sido preparada desde 2016

salvador

O senador Jaques Wagner (PT), liderando o cordão petista nesta quinta-feira (16), durante a tradicional lavagem do Bonfim, em substituição ao governador Rui Costa (PT) que se recupera de uma retirada de um nódulo na mama, admitiu que o erro do PT, que nunca ganhou uma eleição majoritária na capital baiana, foi não ter preparado uma candidatura para à sucessão do prefeito ACM Neto (DEM) desde 2016.

“Ninguém inventa candidato na véspera, ninguém vira aglutinador sem ser, então, não havia um nome construído previamente, talvez esse tenha sido um erro maior nosso, não ter construído um nome desde 2016 […] O governador ainda está num compasso de espera, observando e olhando pesquisas para ter uma posição. Mas, eu acho que provavelmente a posição do governador será essa que está se avizinhando, mais de uma candidatura dentro da base”, não negou Wagner, que defende a estratégia de pulverização de candidatos da base para se chegar ao segundo turno.

Ele ainda defende que essa definição não se estenda mais do que até o fim de janeiro, de forma a não prejudicar ainda mais o processo.

O partido conta com quatro pré-candidatos:Fabya Reis, titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura, o deputado estadual Robinson Almeida e a socióloga Vilma Reis.

Fernanda Chagas
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