Foto: Reprodução/Facebook
Na imagem, o advogado João Novaes 10 de setembro de 2020 | 09:18

Operação ‘Inventário’ prende advogado de falso cônsul por fraudes em processos no estado

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O Grupo de Apoio Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) prendeu, na manhã desta quinta-feira (10), três investigados da Operação Inventário.

Os mandados, cumpridos em Lauro de Freitas e Salvador, miram o advogado João Novaes, que atua na defesa de Adailton Maturino, falso cônsul preso pela Operação Faroeste, que investiga tráfico de influência no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o advogado teria movimentado cerca de R$ 29 milhões, sendo R$ 23 milhões ligado a Adailton Maturino, segundo informou o site Bahia Notícias.

As investigações do MPF apontam que o “quase-cônsul” era o mentor do esquema de venda e compra de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), envolvendo mais de 300 mil hectares de terras no oeste baiano, junto com o borracheiro José Valter Dias.

Ainda conforme a publicação, em dezembro de 2019, a Polícia Federal fez uma busca e apreensão no escritório de João Novaes por suspeita de que era utilizado como mecanismo de circulação de bens e valores obtidos de forma ilícita.

Em uma interceptação telefônica autorizada pela Justiça, Novaes revelou que o empresário Adailton Maturino investiu a quantia de R$ 3 milhões no local de festas na Cidade Baixa.

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