Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Na imagem, o governador Rui Costa, do PT 18 de novembro de 2020 | 11:05

Após baixo desempenho de aliados, Rui ‘pula do barco’ e diz que sustentou apenas as candidaturas de Denice e Isidório

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Em conversa com a imprensa na manhã desta quarta-feira (18), o governador Rui Costa (PT) comentou o baixo desempenho de seus aliados nas eleições realizadas no último domingo. Ao se eximir da responsabilidade, o petista disse que a estratégia adotada pela base não foi desenhada por ele.

O chefe do Executivo baiano garantiu, há pouco, que sustentou apenas que a Major Denice (PT) e o Pastor Sargento Isidório (Avante) disputassem o Palácio Thomé de Souza. Ou seja, Olívia Santana (PCdoB) e Bacelar (Podemos), para ele, não deveriam ter levado a candidatura adiante.

No entanto, conforme apurou este Política Livre na época, o governador baiano achou que a manutenção de Bacelar no pleito iria favorecer a realização de um segundo turno na capital baiana, o que, na visão de Rui, beneficiaria a candidata do PT – o que não aconteceu na prática.

“Conversei com todo mundo, pedi a vários para não saírem candidato e as pessoas entendiam que deveriam sair, que iriam crescer. Quem sou eu para frustrar o sonho de alguém que vai para o segundo turno?”, questionou Rui.

“Ninguém pode dizer que eu prometi que não iria fazer campanha para a minha candidata. Eu fiz exatamente o que disse que iria fazer”.

“Eu disse que iria a convenção de todos e que autorizaria o uso da minha imagem por quem quisesse, mas eu iria gravar para uma candidata só e iria fazer campanha para uma candidata só. Ninguém tem o direito de achar estranho isso pois é o meu direito como cidadão”.

Mateus Soares
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