Foto: Divulgação/Arquivo
Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Salvador 17 de maio de 2022 | 19:20

Comissão de Orçamento da Câmara aprova projeto de Edvaldo Brito que altera cobrança do ITIV

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A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Salvador aprovou nesta terça-feira (17) 54 dos 60 projetos e debatidos e recebidos desde a implantação, neste ano, do colegiado presidido pela vereadora Marta Rodrigues (PT).

Dentre as proposições encaminhadas e aprovadas pelo colegiado, está o projeto de lei do vereador Edvaldo Brito (PL 58/2022), que altera o Código Tributário do Município com objetivo de compatibilizar a lei ao entendimento consolidado do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) sobre o ITIV. A alteração, conforme o entendimento, é de que o imposto deve ter como base de cálculo o valor da venda do imóvel e não o valor de avaliação dado pela Prefeitura.

“Não iremos medir esforços para dar continuidade com afinco e compromisso aos trabalhos desta importante comissão para Salvador e para a Casa”, disse Marta.

O PL de Edvaldo Brito já havia obtido parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e agora deve seguir para votação no plenário. Para a presidente do colegiado de Orçamento e Finanças, Marta Rodrigues, a discussão e aprovação dos projetos, incluindo principalmente o PL do jurista e vereador, é uma vitória para a capital baiana, não só por demostrar que está havendo a garantia e o bom funcionamento da comissão, mas também por vislumbrar a possibilidade de que o contribuinte passará a ter justiça na cobrança do ITIV.

“Como nos explicou muito bem o decano Edvaldo Brito, a cobrança desrespeitava o Código Tributário Nacional e o artigo 146 da Constituição Federal e não podia estar atrelada ao valor venal estabelecido pela prefeitura, até mesmo porque sabemos das gravíssimas distorções que esses valores possuem na cidade em decorrência da omissão da Prefeitura em rever a planta genérica de valores. Essa alteração é para garantir justiça tributária ao contribuinte”, afirmou Marta.

“O ITIV tem de ser cobrado de forma justa para não sobrecarregar o contribuinte. A comissão continua seu trabalho a todo vapor”, acrescentou a presidente da Comissão.

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