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O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, ao centro, com diretores da empresa Quinto Energy 19 de setembro de 2022 | 20:45

Ministério da Cidadania discute impacto social de projetos renováveis desenvolvidos na Bahia pela Quinto Energy

economia

O impacto social dos projetos de energia renovável desenvolvidos na Bahia pela empresa Quinto Energy foi a pauta desta segunda-feira (19) no Ministério da Cidadania, em Brasília. O ministro Ronaldo Bento e uma comitiva da empresa liderada pelo diretor de Operações, Ricardo Galvão, trataram sobre o tamanho do impacto dos empreendimentos de energia eólica e solar para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos municípios que sediam os projetos.

A Quinto Energy desenvolve cinco complexos híbridos, que juntos atingem a marca de 18 GWh/ano de capacidade instalada. Um número 18 vezes maior do que a famosa barragem de Sobradinho. Mas o centro da discussão girou em torno da abrangência social do projeto, que vai beneficiar 15 municípios do semiárido baiano. São municípios afetados pelos efeitos da seca e da desertificação, todos em situação de pobreza, com o IDH girando em torno de 0,5 e 0,6.

Juntos esses projetos vão transferir mensalmente diretamente para o bolso dos arrendantes, uma renda mensal estimada em R$ 10,6 milhões. Ou seja, trabalhadores rurais que fizeram parceria com a empresa, que vão receber um valor mensal correspondente a um percentual da energia gerada em sua propriedade. Serão 15 mil empregos diretos gerados na fase da construção dos parques eólicos.

Segundo estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABeeólica), o município que recebe um projeto eólico tem elevação de 20,19% no seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e proporciona um incremento no PIB municipal de 21,15%.

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