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Samuel Júnior lança o nome de Alex Santana para o secretariado de Bruno Reis 07 de dezembro de 2022 | 12:47

Samuel Júnior lança o nome de Alex Santana para o secretariado de Bruno Reis e abre guerra santa entre igrejas

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O deputado estadual Samuel Júnior lançou, em conversa com este Política Livre, o nome do deputado federal Alex Santana para compor o secretariado do prefeito Bruno Reis (União), que deve fazer mudanças na equipe para acomodar aliados após o processo eleitoral deste ano. Ambos são do Republicanos, formam uma parceria política e foram reeleitos no pleito de 2022 com 205.854 votos.

Até agora, o nome do Republicanos cotado com mais intensidade para assumir uma nova cadeira no primeiro escalão da gestão municipal é o da ex-vereadora de Salvador e deputada federal eleita Rogéria Santos, que já foi titular da Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude no segundo governo de ACM Neto (União). Ela é da Igreja Universal do Reino de Deus, enquanto Samuel e Alex são pastores da Assembleia de Deus.

“Não temos bons quadros políticos apenas ligados à Igreja Universal. Não houve nenhuma reunião com os parlamentares do partido para tratar desse assunto, mas Alex Santana é um bom nome, e está à disposição de Bruno Reis. Queremos contribuir com a cidade”, disse Samuel Júnior ao site.

Atualmente, o Republicanos ocupa a titularidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas, chefiada pelo vereador da capital licenciado Júlio Cesar dos Santos, ligado à Igreja Universal – antes dele, a pasta era comandada pelo também vereador Luiz Carlos, do mesmo segmento religioso. A especulação é de que o novo espaço da legenda seria a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre).

Bruno Reis deve contemplar o partido com mais uma secretaria como forma de reconhecimento ao apoio da sigla e das lideranças evangélicas na candidatura de ACM Neto ao Governo da Bahia, além de já estar pensando na própria reeleição, em 2024. Caso a manobra se confirme, o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos), que não conseguiu a reeleição, ganharia o mandato na Câmara, pois ficou na primeira suplência.

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