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O vereador Átila do Congo 24 de agosto de 2023 | 11:49

Conselho de Ética da Câmara de Salvador vai decidir em conjunto se aceita ou não ação por quebra de decoro contra Átila do Congo

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A admissibilidade do requerimento por quebra de decoro parlamentar aberto pelo vereador Téo Senna (PSDB) contra o vereador Átila do Congo (Patriota) será julgada coletivamente por todos os sete membros do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Salvador. Conforme apurou nesta quinta-feira (24) o Política Livre, o corregedor da Casa e presidente do colegiado, vereador Alexandre Aleluia (PL), optou por uma mudança de rito, diante da omissão do Regimento Interno sobre esse tipo de processo.

Antes, Aleluia pretendia definir sozinho se acataria ou arquivaria a denúncia, para encaminhar o parecer a julgamento do conselho, que poderia rejeitar ou referendar a decisão. Para tornar o processo mais coletivo e transparente, o vereador optou, segundo interlocutores, por convocar uma reunião do colegiado para a próxima semana visando entregar a todos os membros do colegiado tanto uma cópia da representação de Téo Senna quanto da defesa de Átila do Congo.

No início da semana passada, durante reunião conjunta das comissões da Câmara, Átila do Congo e Téo Senna trocaram ofensas e quase brigaram fisicamente. Em sua defesa, o vereador do Patriota, que acusou o colega de rejeitar todos os projetos apresentados por ele ao iniciar a confusão, alegou que foi chamado de mentiroso pelo tucano e perdeu a calma.

O site apurou que a tendência é que o processo contra Átila seja aberto pelo conselho, e que o vereador deve sofrer pelo menos uma advertência pública. A cassação estaria descartada. Há um sentimento na Câmara de que o vereador do Patriota precisa ser punido de alguma forma em função do comportamento belicoso que mantém na Casa, inclusive com os próprios aliados e até membros do Executivo municipal.

Além do presidente, o conselho é composto ainda pelos vereadores Luiz Carlos Suíca (PT), Edvaldo Brito (PSD), Sidninho (Podemos), Sabá (PP), Alberto Braga (Republicanos) e Maurício Trindade (PP).

Política Livre
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