Foto: Flávio Sande/Política Livre
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) 24 de agosto de 2023 | 19:20

Jerônimo promete “consolidar” candidatura da base à Prefeitura de Salvador em setembro e apoia manifestação de prefeitos

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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse na noite desta quinta-feira (24) ter certeza de que o nome do candidato da base aliada à Prefeitura de Salvador será consolidado em setembro. Em conversa com a imprensa durante a Caravana Federativa, que acontece na área verde da Assembleia Legislativa, o petista também manifestou apoio ao pleito dos prefeitos junto ao governo federal para que haja uma compensação diante da queda nas transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Questionado sobre a decisão da Executiva do PT na capital de confirmar a pré-candidatura do deputado estadual Robinson Almeida, conforme divulgado mais cedo por este Política Livre, o governador lembrou que partidos aliados também já lançaram quadros para a disputa. Ele citou a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), o presidente da Conder, José Trindade (PSB), e o deputado federal Bacelar (PV).

“É vantagem para a gente quando se encontra num time bons nomes. Tem municípios onde não vamos ter dificuldade porque já há um nome consolidado, seja com o prefeito disputando a reeleição ou indicando alguém para dar continuidade ao trabalho importante. Tem outros em que a gente vai ter que sentar na mesa para ver se podemos unificar e ver qual é a melhor estratégia. Tenho certeza que no mês de setembro a gente vai consolidar”, afirmou Jerônimo.

Sobre a decisão de prefeitos de parar no dia 30 reivindicando uma compensação pela queda no FPM, o governador disse que, para ele, trata-se de um aceno ao governo Lula (PT), e não uma paralisação. “É importante que os prefeitos acenarem para isso. Afinal, existem responsabilidade que sabemos que eles têm, como o pagamento do piso da enfermagem e dos professores. E nem sempre a arrecadação e a receita acompanham”, disse.

“Nessa hora vale o aceno ao governo federal, ao presidente Lula, aos ministros, que precisam se debruçar sobre o tema e a União é o ente federativo mais forte. Reconheço que tivemos aí seis anos sem esse diálogo e agora acaba caindo no colo do presidente que elegemos”, complementou o governador.

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