21 maio 2025
Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi escolhida como uma das 25 mulheres mais influentes de 2023 pelo jornal britânico Financial Times. Ela é a única brasileira selecionada.
Em texto assinado por Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e ex-alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, a ministra brasileira é descrita como uma política empenhada em proteger a floresta amazônica e diminuir as taxas de desmatamento.
“O mundo enfrenta uma tripla crise de alterações climáticas, poluição e perda de biodiversidade. Como ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, Marina Silva está no centro dessa crise”, diz trecho do texto, que destaca a trajetória da ministra na política. “Marina continua a liderar o esforço para construir resiliência climática e restaurar o ecossistema conhecido como ‘os pulmões do planeta’.”
A biografia diz também que Marina cresceu perto da floresta tropical, numa pequena comunidade de seringueiros, e se tornou a primeira pessoa de sua comunidade eleita para o Senado brasileiro. Também menciona a primeira vez em que a ministra foi nomeada para comandar o Ministério do Meio Ambiente, em 2003.
A seleção das Mulheres do Ano é feita anualmente com o objetivo de celebrar não somente a influência, mas as conquistas femininas em diversos lugares do mundo. A lista não tem ranqueamento e está dividida em três categorias: líderes, heroínas e criadoras.
Na parte de líderes, na qual Marina Silva foi selecionada, aparecem a política alemã Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia, a empresária albanesa Mira Murati, escolhida CEO da OpenAI, criadora do ChatGPT, entre outras.
Na categoria heroínas, o jornal destaca a ativista iraniana Narges Mohammadi, que atua em defesa dos direitos das mulheres e foi contemplada com o Nobel da Paz em outubro, e a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
Folhapress