11 agosto 2025
Na ocasião que marcou sua reintegração ao PT nesta sexta-feira (02), a ex-prefeita Marta Suplicy escolheu não fazer qualquer autocrítica em relação à sua saída tumultuada do partido, que incluiu acusações de corrupção, e ao seu notável voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Entretanto, membros do PT e PSOL admitiram que o histórico de Marta causa “constrangimento” e que ela será solicitada a prestar esclarecimentos. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Ao ser questionado se o retorno de Marta provoca desconforto no PT devido ao seu voto favorável ao impeachment, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que o “constrangimento” e a “contradição” são responsabilidade da ex-prefeita. “Se ela vem pra agregar, ela precisa realmente fazer um balanço da trajetória dela”, disse o deputado federal, acrescentando que, neste momento, o “inimigo principal” é o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Arlindo Chinaglia, deputado federal do PT por São Paulo, foi na mesma linha: “É evidente que a votação dela (pelo impeachment ), as palavras dela na época, não agradam. Mas isso ela tem que estar preparada para explicar, não é o PT, não é a nossa federação”, afirmou o parlamentar petista.