Em Salvador, ministra Cármen Lúcia discursa por paridade de gênero na Justiça brasileira

Presente na 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada, em Salvador, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, discursou a favor de condições iguais entre homens e mulheres nos cargos de atuação da Justiça do Brasil.

“Mulheres e homens nas mesmas condições e eu digo condições, inclusive que talento e de saber. Sou professora de direito há mais de 40 anos e não acho que uma pessoa recém-formada tem a condição mesmo de ser o procurador-geral de Justiça procurador-geral da República ou o ministro do Tribunal. Não é isso, há pessoas com talento com capacidade essas podem bem servir ao país não é só por ser formado em direito que alguém é jurídico, isso não existe. Eu sempre digo nos 30 anos de advogada a maior honra de ser advogado e agora no Brasil, parece que ficou poucos e advogado, é preciso ser jurista. Jurista é quem cria o direito, jurista que nunca tenha advogado não sai uma procuração”, declarou Lúcia.

Promovida pela OAB-BA a cada três anos, a conferência surgiu como parte do plano de política de valorização da advocacia feminina na Bahia. De lá para cá, o evento ganhou notoriedade e, hoje, é um dos maiores do país. Este ano, a conferência, que tem uma expectativa de público de mil pessoas