Foto: Joédson Alves/Agência Brasil/Arquivo
Países adotam vapes para reduzir uso do cigarro, mas não há consenso científico sobre estratégia 15 de julho de 2024 | 07:53

Países adotam vapes para reduzir uso do cigarro, mas não há consenso científico sobre estratégia

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Proibidos no Brasil desde 2009, os DEFs (Dispositivos Eletrônicos para Fumar), conhecidos como vapes ou cigarros eletrônicos, são utilizados em outros países como uma estratégia de redução de danos.

Os dispositivos são liberados em mais de 80 países no mundo, geralmente seguindo regras locais de concentração de nicotina, e banidos em mais de 30. Na América Latina, além do Brasil, são vetados na Argentina, no Uruguai, na Venezuela e no México. Na Europa, apenas na Turquia.

No Reino Unido (formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), o NHS, sistema de saúde local, endossa o uso de vapes como uma forma de parar de fumar cigarros tradicionais. No site governamental, há o alerta de que eles “não são recomendados para não fumantes e não podem ser vendidos para menores de 18 anos”, mas que “são muito menos prejudiciais do que os cigarros e podem ajudá-lo a parar de fumar para sempre”. As pessoas interessadas podem se aconselhar com médicos do sistema sobre como seguir o tratamento.

Do outro lado do mundo, na Austrália, a comercialização de vapes com nicotina é proibida. No entanto, são regulamentados como produtos terapêuticos. O que significa que só podem ser vendidos em farmácias, com prescrição médica, para ajudar as pessoas a parar de fumar ou a controlar a dependência de nicotina.

No mês passado, o 11º Fórum Global sobre Nicotina, realizado de 13 a 15 de junho, em Varsóvia, na Polônia, debateu a estratégia de redução de danos e seus impactos na saúde e na economia.

Sílvia Haidar/Folhapress
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