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Agir é controlado politicamente pelo deputado estadual Júnior Muniz (PT) 19 de agosto de 2024 | 18:10

Após episódio do “caderninho” de Jerônimo, partido Agir fica com Geraldo Júnior, mas sem nominata de vereador

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Depois de flertar com apoio à reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil), o partido Agir, antigo PTC, ingressou oficialmente na coligação do vice-governador Geraldo Júnior, candidato do MDB à Prefeitura de Salvador.

A adesão, todavia, foi de mãos vazias, já que a legenda não terá nenhum candidato a vereador. Segundo apurou este Política Livre, a sigla teria pelo menos duas dezenas de candidatos à vereança caso tivesse selado o casamento eleitoral com Bruno Reis, que estava pessoalmente engajado na construção da eventual nominata.

A definição para marchar com Geraldo Júnior veio depois de muita pressão interna da base do governo e transbordou no episódio em que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse que registrava “no caderninho” o comportamento dos seus aliados.

Isso porque o Agir é controlado politicamente pelo deputado estadual Júnior Muniz (PT), integrante da base governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), e não esconde de ninguém que tem relação pessoal com o prefeito Bruno Reis. Na Bahia, o Agir é presidido pela filha de Muniz, Társsila Muniz.

Com a chegada do Agir, a coligação de Geraldo Júnior ficou com oito partidos: MDB, Federação PT/PCdoB/PV, PSD, PSB, Avante, Podemos, SD e Agir.

Política Livre
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