14 setembro 2024
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) obteve um avanço significativo em sua produtividade, com um aumento de quase 20% no primeiro semestre de 2024, conforme dados obtidos na última Reunião da Análise de Estratégia (RAE), ocorrida em 15 de julho. Esse crescimento segue alinhado com a redução dos custos de água e energia elétrica.
De acordo com o levantamento feito pelo Núcleo Socioambiental, com o apoio da Secretaria de Administração (SEAD), por meio da Diretoria de Engenharia e Arquitetura (DEA), o TJ-BA conseguiu reduzir, de forma significativa, os gastos em relação a 2019, graças a iniciativas de eficiência energética e à instalação de usinas solares. Atualmente, o Tribunal possui 18 usinas em operação e mais 6 em projeto, sendo 2 com ordens de serviços vigentes para instalação ainda em 2024.
As comarcas já contempladas com usinas são: Capim Grosso; Itaberaba; Castro Alves; Feira de Santana; Riachão do Jacuípe; Pojuca; Esplanada; Canarana; Lapão; Tanque Novo; Belo Campo; Baianópolis; Cruz das Almas; Xique-Xique; Riachão das Neves; Andaraí; e Caetité. O prédio Anexo II do TJBA, em Salvador, integra, também, essa lista.
O aumento da produtividade trouxe, à tona, os desafios relacionados ao consumo consciente de recursos naturais. Para enfrentar essa situação, o TJ-BA está intensificando as ações de conscientização e cobrança, com o objetivo de reduzir os desperdícios e promover práticas mais sustentáveis. Um desses exemplos está na retomada da leitura diária dos hidrômetros para monitorar o consumo de água de forma mais eficiente.
Para a desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho – Coordenadora do Núcleo Socioambiental do TJ-BA –, o trabalho realizado e os resultados obtidos ratificam o comprometimento da Corte baiana em conciliar o aumento da produtividade com a preservação do meio ambiente.
“Os resultados apresentados refletem o compromisso do Tribunal de Justiça da Bahia com a construção de um futuro mais sustentável. Tenho certeza de que, com a colaboração de todos os magistrados, servidores e colaboradores, o TJ-BA se consolidará como referência em gestão ambiental no Poder Judiciário”, afirma a desembargadora.
As ações implementadas visam garantir que o TJ-BA seja cada vez mais sustentável e eficiente na utilização dos recursos naturais. Além de atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU, as iniciativas estão em consonância com a Resolução CNJ nº 400/2021 e com a diretriz nº 13 de gestão da Desembargadora Presidente Cynthia Resende, as quais estimulam a adoção de práticas sustentáveis em todas as esferas do Poder Judiciário.