Foto: Divulgação/Arquivo
Ireuda Silva 23 de setembro de 2024 | 08:48

‘A mulher pode ser CEO e o que mais ela quiser’, diz Ireuda Silva

salvador

Em resposta a uma recente declaração do empresário e ex-presidente da G4 Educação, Tallis Gomes, que disse “Deus me livre de mulher CEO”, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, destacou a importância da luta feminina por espaços de liderança e afirmou que as mulheres podem ocupar qualquer posição que desejarem. Para Ireuda, falas como a do empresário refletem preconceitos ultrapassados que ainda persiste, mas que não irão impedir o avanço das mulheres.

“A mulher pode ser CEO, astronauta, cientista, e o que mais ela quiser. Não existe um ‘lugar’ pré-determinado para nós. Quem define até onde podemos ir somos nós mesmas, com nossa competência e dedicação”, declarou a vereadora.

Ireuda, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal de Salvador, ressaltou os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, especialmente em cargos de liderança. “Ainda somos minoria em muitas áreas, principalmente em posições de poder e decisão. Mas isso está mudando, e quem tem medo de mulher CEO é porque sabe que somos capazes de transformar qualquer ambiente com nossa visão e competência”, afirmou.

A vereadora ainda frisou que a representatividade feminina em posições de destaque é fundamental para inspirar novas gerações. “Quando uma mulher ocupa uma posição de liderança, ela abre portas para muitas outras. É essencial que as meninas e jovens possam ver exemplos de sucesso e saber que elas também podem chegar lá. O comentário do empresário não reflete a realidade que queremos e lutamos para construir”, disse.

Além de se posicionar contra o comentário de Tallis Gomes, Ireuda também aproveitou para destacar algumas de suas iniciativas em prol das mulheres, como o programa SIMM Mulher, que oferece capacitação profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade, e o Programa Nova Fase, que reserva vagas de estágio para filhas de vítimas de violência doméstica. “Esses projetos têm um objetivo claro: empoderar mulheres para que elas possam ser protagonistas de suas próprias histórias e alcançar todos os sonhos que desejarem”, concluiu.

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