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O prefeito de Boa Vista do Tupim, Helder Lopes (PSDB) 16 de setembro de 2024 | 19:17

Prefeito pede reforço policial após escalada de violência em Boa Vista do Tupim

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Uma onda de violência política, que resultou na morte de duas pessoas, tem preocupado as autoridades policiais, comprometido a segurança da população e ameaçado a integridade do processo eleitoral em Boa Vista do Tupim. Preocupado com a escalada da criminalidade no município, o prefeito Helder Lopes (PSDB), conhecido como Dinho, repudiou as ações violentas em um vídeo nas redes sociais e cobrou medidas das autoridades para garantir a tranquilidade das eleições municipais.

Nesta segunda-feira (16), o prefeito Dinho enviou dois ofícios: um ao secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e outro à juíza eleitoral Patrícia Nogueira Rodrigues. Nos documentos, ele solicitou medidas urgentes para combater a violência no município, incluindo o aumento do efetivo da Polícia Militar, policiamento intensivo tanto na sede quanto na zona rural, e uma resposta rápida da Polícia Civil sobre os recentes assassinatos.

Os crimes ocorreram na sexta-feira (13) e no domingo (15), após a realização de eventos políticos na zona rural do município, no povoado Baixio e no Distrito Terra Boa.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito Dinho, visivelmente abalado, lamenta as mortes, expressa sua solidariedade com as famílias afetadas e clama por soluções para a violência política que se tornou uma constante no município.

Além do prefeito, o deputado estadual Vitor Azevedo (PL), que visitou a comunidade do Baixio no final de semana, também demonstrou preocupação com a escalada da violência política. Ele encaminhou um ofício à Secretaria da Segurança Pública solicitando reforço no policiamento e uma investigação imediata sobre os assassinatos recentes.

“Hoje as pessoas estão com medo de fazer campanha no município, de declarar o seu voto. Esse tipo de situação é um ameaça à democracia. Não podemos permitir esse retrocesso, como se ainda vivêssemos nos tempos dos coronéis e quando a política era feita a base de bala”, destacou o deputado.

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