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Câmara Municipal de São Paulo 04 de outubro de 2024 | 19:35

Datafolha: ao menos metade ainda não escolheu vereador em SP, BH, Rio e Recife

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Ao menos metade dos eleitores de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo ainda não escolheu seu candidato a vereador para as eleições que acontecem neste domingo (6), mostra o Datafolha.

Entre as quatro cidades, a capital paulista tem a maior parcela de indecisos —59% dizem não ter escolhido um candidato a vereador, ante 41% que já se decidiram. Já no Rio de Janeiro, é metade para cada lado: 50% a 50%.

Em Belo Horizonte, 52% ainda não escolheram o candidato do Legislativo municipal, enquanto 48% já têm um nome. No Recife, ocorre o inverso: 52% decidiram em quem votar para vereador, mas 48% não sabem.

As pesquisas foram contratadas pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo e registradas na Justiça Eleitoral e ouviram moradores das respectivas cidades entre terça-feira (1º) e quinta-feira (3).

Há uma semana, o Datafolha mostrava que 67% dos eleitores da capital paulista não sabiam em quem votar para vereador. Naquela ocasião, 87% concordaram (totalmente ou em parte) que “o voto para vereador é tão importante quanto o voto para prefeito”, e 89%, que “o prefeito precisa ter o apoio dos vereadores para ser bem-sucedido”.

Na semana passada, o Datafolha também perguntou se os paulistanos se lembravam em quem haviam votado para a Câmara Municipal em 2020 —56% disseram que não. Outros 29% afirmaram que recordavam, dos quais 36% pretendiam escolher o mesmo nome. Já 15% declararam não ter ido às urnas na ocasião.

Com 55 cadeiras, a Câmara Municipal paulistana é a maior do país. Estão inscritos 1.016 candidatos, quase metade dos 2.002 registrados em 2020, já que agora há um limite de 56 candidatos por legenda. No pleito passado, o total de postulantes havia disparado por causa do fim das coligações partidárias.

Neste ano, a expectativa é que partidos nanicos e a fragmentação diminuam ainda mais nos legislativos municipais brasileiros. Isso porque a reforma eleitoral levada a cabo nos últimos anos fez candidatos migrarem de siglas menores para maiores, em busca de tempo de propaganda e verbas.

Carolina Linhares/Folhapress
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