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Encontro ocorreu nesta segunda-feira (11) 12 de novembro de 2024 | 14:30

Presidente do TJ-BA conversa com a nova turma de promotores do Ministério Público da Bahia 

A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), desembargadora Cynthia Resende, conversou com os 30 novos promotores do Ministério Público da Bahia (MPBA) nesta segunda-feira (11), durante o curso de adaptação funcional da turma que tomou posse em outubro. O encontro ocorreu na sede do MPBA, em Salvador. 

Após ser recepcionada pelo procurador-geral de Justiça – Pedro Maia –, a desembargadora Cynthia Resende falou sobre a importância da harmonia entre o Judiciário e a Promotoria. 

“Vocês estarão, cada um em sua comarca, sempre com um juiz ou uma juíza lado a lado. A melhor coisa do mundo é quando existe harmonia entre ambos e a situação pior possível dentro de uma comarca é quando juiz e promotor não se entendem. Cada um tem o seu pensamento e a gente tem que respeitar isso. Se existir respeito um pelo outro, a relação sempre será perfeita, embora não se pense, muitas vezes, da mesma maneira”, destacou. 

Ela deixou aos iniciantes um conselho de quem tem mais experiência de carreira e vida. “Nós estamos investidos de autoridade, mas temos que, às vezes, nos despir da autoridade e ouvir as pessoas. Tenham a sensibilidade de ouvir as pessoas que vão bater à porta de vocês na comarca, por vezes vão até interromper o trabalho, mas faz parte. Vocês terão a responsabilidade de ter nas mãos um caminho a ser mostrado a essas pessoas”. 

Durante a conversa, a desembargadora comentou, também, sobre a sua curta carreira como promotora antes de ser aprovada em 1º lugar em um concurso para a magistratura na década de 1980. Servindo ao MPBA, ela trabalhou nas Comarcas de Paratinga e de São Felipe. 

O procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, agradeceu a presença e elogiou a presidente do TJ-BA por estar fazendo “uma gestão de resgate da estima da magistratura baiana”. 

O Ministério Público é previsto na Constituição Federal como uma função essencial à Justiça, assim como a Defensoria Pública, a Advocacia Pública e a Advocacia. Ao MP cabe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 

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