16 maio 2025
Presidente do PL na Bahia, o ex-ministro João Roma disse a este Política Livre que o partido não deve ocupar nenhum cargo no primeiro escalão do segundo governo do prefeito Bruno Reis (União). O dirigente afirmou, inclusive, que se isso ocorresse, limitaria as movimentações da legenda mirando as eleições de 2026.
“Ainda vamos conversar em janeiro com Bruno, mas na eleição eu disse a ele que, ao dar o apoio do PL, não estávamos interessados em estruturas. Isso, por sinal, até limita um pouco as nossas movimentações político-eleitorais”, declarou Roma.
“Veja que o prefeito Bruno já declarou apoio à pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à Presidência em 2026. Falei isso com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e achamos melhor não ir por essa linha administrativa, de participar da gestão (em Salvador) de modo tão efetivo. A tendência é a gente estar próximo, convergindo para um projeto comum em 2026, mas cada um no seu quadrado”, acrescentou o ex-ministro.
João Roma ressaltou, ainda, que é pré-candidato a governador em 2026, enquanto o projeto inicial de Bruno Reis é trabalhar para eleger o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina.
“O PL estará no movimento de convergência, buscando propósito comuns. A gente tem que se entender lá na frente para enfrentar o PT, como fizemos este ano na capital. Estou nesse espírito de fazer o enfrentamento ao PT. Em 2025, vou circular a Bahia inteira mostrando as coisas erradas do atual governo. e debatendo o futuro que queremos para a Bahia”, pontuou o ex-ministro.
João Roma também confirmou não ter participação nas conversas entre o deputado federal Capitão Alden (PL) e Bruno Reis sobre indicações para o comando da Guarda Civil Municipal. As negociações foram reveladas mais cedo pelo site.
Política Livre