Robinho defende unidade na oposição e declara voto em Samuel Júnior para liderança do grupo

O deputado estadual Robinho (União Brasil) defendeu que a escolha do novo líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve ocorrer ainda este ano, antes do encerramento das atividades da Casa, previsto para o dia 19 de dezembro.

Em entrevista a este Política Livre, na tarde desta segunda-feira (09), Robinho declarou voto ao colega Samuel Júnior (Republicanos) e também pregou a necessidade de consenso no grupo, composto por 19 deputados, para evitar um bate-chapa entre Samuel e o deputado Tiago Correia (PSDB), outro interessado em ocupar a vaga que será deixada pelo atual líder da oposição, Alan Sanches (União Brasil), no dia 31 de janeiro de 2025.

“Nós estamos aí aguardando o entendimento, tomara que tenha um entendimento de Samuel com Tiago para que nós não precisemos ter ali uma disputa de voto dentro do nosso grupo, que já é um grupo bem fragilizado. Então, é o que nós esperamos que esse ano ainda tenha essa definição de quem vai ser o nosso novo líder da oposição”, afirmou.

Perguntado se, na sua opinião, o candidato ideal para assumir a liderança seja um deputado que não tenha pretensão em disputar eleição para deputado federal em 2026, para que tenha mais tempo de se dedicar às atividades que demandam a função, Robinho reforçou que o principal requisito é que a pessoa tenha força de vontade e conhecimento do Regimento Interno da Casa. “Tem que ter dedicação também porque se você se tornar líder e não estiver presente, aí você prejudica essa oposição que já é fragilizada, então alguém que esteja presente, alguém que tenha conhecimento do Regimento Interno da Casa e alguém que tenha vontade política de fazer isso”, frisou.

Mesmo tendo o seu nome especulado, o deputado Robinho descartou a possibilidade de se lançar candidato. O principal motivo alegado por ele foi a distância da cidade onde vive, Porto Seguro, de Salvador, onde está localizada a Casa Legislativa. “Seria pra mim muito gratificante ser o líder da oposição. Mas é o seguinte, eu moro no extremo sul, que é a 900 km, então às vezes não dá para que a gente possa estar aqui toda semana”, disse.