Foto: Reprodução/TV Globo
Carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos) foi atingido por tiros no RJ 17 de abril de 2025 | 19:00

Carro de deputado federal Sargento Portugal é atingido por tiros no Rio

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O carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ) foi atingido por ao menos seis tiros nesta quinta-feira (17) na favela do Antares, na zona norte do Rio de Janeiro. O veículo é blindado e ninguém ficou ferido.

O deputado diz que estava a caminho de um projeto social na região quando os tiros começaram e, em redes sociais, associou o caso a uma “tentativa de intimidação”, embora a polícia ainda investigue a autoria dos disparos.

“Atacaram meu carro. Mais uma vez tentaram tirar a minha vida”, escreveu. “Esse é o preço que se pagar por lutar por vocês, por rasgar o verbo. Querem calar a minha voz”, prosseguiu, sem detalhar por que seria alvo de tiros.

A reportagem tenta contato com o parlamentar, mas ele ainda não retornou aos pedidos de entrevista. Sargento Portugal é policial militar e tem a defesa de polícias e a segurança pública entre suas bandeiras políticas.

Em nota, a Polícia Civil diz que o caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz) e que agentes iniciaram imediatamente diligências para apurar as circunstâncias e identificar a autoria do crime.

A região onde o ataque ocorreu vive uma disputa entre fações do tráfico de drogas e da milícia. Segundo a polícia, essa guerra levou à morte do policial civil João Pedro Marquini, no dia 30 de março.

Investigações apontam que, logo após atacar milicianos da comunidade, traficantes tentaram roubar os carros do policial e de sua mulher, a juíza Tula Mello, para deixar veículos com marcas de tiros para trás e voltar à Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, sem levantar suspeitas.

Na terça (15), a Polícia Civil realizou uma operação para cumprir mandados de prisão contra suspeitos pelo crime, que culminou com cinco mortes e deixou cinco mortos e três presos em flagrante. Os cinco mortos eram suspeitos de envolvimento com o tráfico, segundo a polícia.

Nicola Pamplona/Folhapress
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