Foto: Reprodução, Instituto Lula/Arquivo
Sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT) 28 de abril de 2025 | 13:24

Centrais sindicais divulgam carta em apoio a irmão de Lula ligado a sindicato investigado

brasil

Seis centrais sindicais divulgaram nesta segunda-feira (28) uma carta em apoio a Frei Chico, irmão mais velho do presidente Lula (PT) e vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), investigado pela Polícia Federal por supostas fraudes em descontos de benefícios previdenciários.

A carta é assinada por dirigentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

No documento, os sindicatos afirmam estar “estarrecidos” com as notícias sobre a “roubalheira que atinge aposentados e pensionistas” e pelas “distorções que permeiam o noticiário, que, de forma maliciosa, tenta relacionar entidades e pessoas alheias ao caso, com o objetivo de promover ataques políticos e antissindicais.”

As centrais afirmam que o caso está sendo desvirtuado e transformado em instrumento de ataque aos trabalhadores e ao governo Lula. Além disso, argumentam que Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e Sindnapi estão sendo injustamente atacados.

“Manifestamos, também, nosso apoio e defesa ao metalúrgico aposentado José Ferreira da Silva, o Frei Chico, que, por meio de manipulações e desinformação típicas da extrema-direita, tornou-se indevidamente alvo desse noticiário tendencioso”, dizem.

“Frei Chico está em evidência apenas por seu parentesco com o presidente Lula. Trata-se de pura politicagem eleitoral, que engana muita gente de boa-fé.”

As centrais defendem o sindicalista e afirmam que “jamais Frei Chico utilizou a estrutura sindical ou política em benefício próprio.”

“Ao desviar o foco das investigações para sua figura, a narrativa em torno das fraudes no INSS torna-se um discurso contra o governo e contra o sindicalismo”, complementam, afirmando que é preciso investigar “as quadrilhas formadas nos governos [Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro”.

Danielle Brant, Folhapress
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