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O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Marcelino Galo 15 de maio de 2025 | 18:10

Marcelino Galo afirma que “rebuliço” de candidaturas à presidência do PT é natural e defende nome de Ellen Coutinho

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O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Marcelino Galo, chamou de natural a pulverização de candidaturas à presidência do diretório estadual, por meio do Processo de Eleição Direta (PED). O pleito, que será realizado no dia 6 de julho, “não tem favoritos”, segundo o parlamentar, e está concentrado em torno de sete nomes.

“Isso é natural, esse rebuliço. Isso sempre foi natural, é uma coisa que acontece toda vez que há renovação da direção pelo método que se utiliza, que é justamente as eleições diretas”, destacou Galo.

Perguntado por este Política Livre em que lado está na disputa, Marcelino Galo resumiu que como um dos fundadores da legenda, “o seu lado é o PT”. Na sequência, ele fez uma defesa ao nome da economista Ellen Coutinho, de 35 anos, que na avaliação dele tem expertise para assumir a presidência do PT na Bahia por conta da sua contribuição como membro do diretório nacional.

“Eu vejo com tranquilidade um momento como esse em que há várias candidaturas. O nosso grupo lançou a candidatura de uma jovem negra, Ellen Coutinho, que é da direção nacional do Partido dos Trabalhadores e é diretora da Fundação Perseu Abramo. Ela fez essa trajetória, hoje ocupa uma posição de destaque dentro do partido em nível nacional por conta da sua atuação, da sua militância, da formação que teve nesse exercício da política, graças ao Partido dos Trabalhadores”, frisou.

Ellen Coutinho disputou a eleição do PT em 2019, quando obteve cerca de 40% dos votos no Congresso Estadual, perdendo a disputa para o atual presidente Éden Valadares. Em 2020, assumiu a direção da Fundação Perseu Abramo, centro de estudos políticos e de formação do PT nacional.

Outras seis chapas seguem na disputa com os candidatos Ana Carolina, Gabriel Cavalcante, Jonas Paulo (ex-presidente do PT entre 2007 e 2012), Paulo Riela, Rodrigo Pereira e Tássio Brito, este último reunindo a maioria das correntes e lideranças políticas, entre eles o senador Jaques Wagner.

Carine Andrade/Política Livre
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