17 maio 2025
O deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), rebateu as acusações de que teria estimulado um racha político na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no município de Itapetinga. As críticas vieram após mudanças na Coordenação de Administração do Centro Social Urbano (CSU) da cidade, que resultaram na exoneração de Erotildes Neto, aliado da ex-primeira-dama Cida Moura (PSD), e na indicação de João de Deus, ex-vereador e aliado de Rosemberg [veja aqui].
“Não, lá em Itapetinga foi tudo combinado. Primeiro a indicação do CSU foi de uma pessoa que até nem trabalha mais comigo. Ela que indicou a pessoa que estava no CSU. A saída dele foi combinada, inclusive ele foi classificado, inclusive com o meu apoio para trabalhar na Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho), que é Neto. Então, se alguém está falando algo é por desconhecimento, algo diferente do que realmente está acontecendo”, disse Rosemberg em entrevista ao Política Livre, nesta segunda-feira (5).
“Eu sempre faço questão de dividir as coisas, ou seja, lá o Detran o cargo que me cabe eu deixei essa indicação com o ex-prefeito Zé Carlos Moura, o CSU que cabia a mim eu entreguei diretamente ao Partido dos Trabalhadores e à época foi Francine quem indicou Neto. Lá na área da CAR é uma indicação regional, então eu faço isso com muita tranquilidade para atender a todas as pessoas”, emendou Rosemberg, ao expor a divisão de cargos na cidade.
Fiador da articulação eleitoral que fez o ex-presidente da Câmara Municipal, João de Deus, ter trocado o bolsonarismo pelo petismo em 2024, Rosemberg disse que não poderia deixar o aliado “desempregado”.
“Agora, eu não poderia deixar João de Deus desempregado enquanto Neto já classificado para um outro emprego, ou seja, ele ter dois e João de Deus não ter nenhum. Mas foi combinado com ele, inclusive explicado para ele no dia anterior, antes de sair a sua publicação. O resto é fofoca”, concluiu.
Política Livre