Foto: Antonio Queirós/CMS
Plenário da Câmara Municipal de Salvador 17 de junho de 2025 | 18:18

Câmara de Salvador aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026

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Em sessão marcada por embates entre vereadores, a Câmara Municipal de Salvador aprovou, nesta terça-feira (17), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para o ano de 2026. O Projeto de Lei nº 173/2025 é de autoria do Executivo Municipal.

Antes mesmo do início da votação da LDO, vereadores de oposição e da situação entraram em conflito em função da votação de outros projetos de indicação, requerimentos e de moção.

Apesar da confusão, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), afirmou que os trabalhos legislativos deste semestre foram encerrados de forma responsável, aprovando a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.

“A aprovação da LDO hoje, graças a Deus, foi um projeto que foi votado com o apoio dos vereadores da bancada do governo e deu certo. Eu acho que o embate que está havendo aí é um embate normal entre os vereadores. Espero que nas próximas reuniões de líderes nós possamos fazer com que isso aqui deixe de acontecer. Eu acho que o Parlamento é para ter embate em projetos, mas aqueles projetos polêmicos, eu não vejo projetos de indicação ser polêmicos. Por mim, todos os projetos de indicação, resolução e moções seriam aprovados, mas eu não voto. Eu falei aos vereadores que cada um pedisse o seu voto, antes até mesmo de colocá-los em votação, para que eles não fossem surpreendidos com os projetos como foram aí”, afirma Muniz.

Ao votar contra, a bancada de oposição fez diversas críticas a aprovação da LDO.

“Nós votamos contra porque esse é um projeto que não tem diretrizes que enfrentem as desigualdades. O que está colocado aí é redução de recursos para a área de reparação, para a área das políticas para as mulheres. Não há nenhuma diretriz para tratar a questão fundiária da cidade. A vereadora Marta Rodrigues, que representa a oposição, e o vereador David Rios, que integra a Comissão de Finanças, apresentaram 11 emendas em nome da oposição e foram rejeitadas totalmente”, declarou a líder da oposição, Aladilce Souza (PCdoB).

Após a sessão, o presidente da Casa declarou o início do recesso legislativo. As sessões na Câmara devem ser retomadas no dia 4 de agosto.

Reinaldo Oliveira/Política Livre
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