27 junho 2025
O desembargador Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto será empossado como membro da Academia de Letras Jurídicas da Bahia nesta sexta-feira (6). A cerimônia está marcada para começar às 18h, na sede da instituição, em Salvador (Rua Alameda Capimirim, 14, Graça).
Constituída por 40 juristas, a Academia de Letras Jurídicas da Bahia é uma associação civil de utilidade pública que se dedica à difusão da cultura jurídica, por meio da realização de eventos e publicação de obras. Seu principal objetivo é aprimorar e difundir o conhecimento, democratizando o acesso à produção jurídica na Bahia e contribuindo para o desenvolvimento do estado.
A cadeira 11, agora preenchida pelo desembargador Lidivaldo Reaiche, foi anteriormente ocupada pelo Desembargador Manuel José Pereira da Silva (1924-2024), idealizador e um dos fundadores da Academia em 1983, enquanto presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
O evento contará com a presença da desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, atual presidente do TJBA, e de outros magistrados, advogados, acadêmicos e juristas.
Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA-1983) e pós-graduado em Direitos Humanos (UNEB-2000) e em Direitos Difusos e Coletivos (PUC/SP–2002), o desembargador Lidivaldo Reaiche ingressou na magistratura em 2014, pelo Quinto Constitucional.
Antes, integrou o Ministério Público do Estado da Bahia (1991-2014), instituição na qual ocupou o cargo máximo de Procurador-Geral de Justiça por dois mandatos (2006-2008 e 2008-2010), sendo o primeiro Promotor de Justiça a alcançar o cargo – tradicionalmente ocupado por um procurador de Justiça. Ao longo de sua trajetória no MP-BA, também se dedicou à Promotoria de Combate ao Racismo.
No Tribunal de Justiça, o magistrado é o ouvidor judicial e integra a Seção Cível de Direito Privado e a 1ª Câmara Cível, além do Tribunal Pleno. Preside a Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos.
É autor dos livros “Julgamentos e Fatos Históricos do Tribunal da Relação do Brasil” (2024); “A proteção legal dos terreiros de candomblé: da repressão policial ao reconhecimento como patrimônio histórico-cultural” (2016); e “Os primos – crônicas de uma família libanesa na Bahia” (2004).