Foto: Carine Andrade/Política Livre
Rui Costa defende medidas de Haddad 09 de junho de 2025 | 11:42

Rui Costa defende medidas de Haddad e diz que governo busca equilíbrio entre receitas e despesas

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou nesta segunda-feira (9) as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reduzir o alcance do decreto que aumentava as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo Rui, as decisões estão sendo cuidadosamente coordenadas pelo Ministério da Fazenda, com o objetivo de ajustar despesas e receitas do governo federal de maneira responsável.

“Olha, ontem teve — eu não estava na reunião, estava aqui em Salvador — mas teve a reunião do Haddad com a equipe, com os líderes. Nós conversamos antes com ele, eu, a ministra Gleisi [Hoffmann], o ministro Sidônio [Palmeira, da Secom]. E ele apresentou ontem, e os detalhes vão ser apresentados pela Fazenda”, disse Rui Costa, durante o anúncio do edital de licitação para as obras do Tramo IV do Sistema Metroviário Salvador–Lauro de Freitas. “Nós não queremos ficar falando em paralelo para não gerar ruído na apresentação. A Fazenda conduzirá isso e apresentará os detalhes, tanto das medidas que hoje e ontem ele falou, como também das medidas eventualmente de redefinição de gastos públicos.”

Haddad anunciou um acordo com o Congresso Nacional para modificar o decreto do IOF, suavizando o impacto da medida e adotando novas formas de compensação da perda de arrecadação.

Rui Costa também afirmou que o governo fará novas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias para alinhar as estratégias de equilíbrio fiscal. “Quando o presidente chegar, nós faremos novas reuniões com ele para alinhar, compatibilizar, portanto, despesas e receitas.”

A equipe econômica pretende ainda apresentar um projeto de lei complementar para revisar isenções fiscais que somam até R$ 800 bilhões, com uma meta inicial de corte de 10%. Esse ponto contou com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que reforçaram a necessidade de revisar os incentivos em nome do equilíbrio das contas públicas.

Carine Andrade
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