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Ministro da Casa Civil, Rui Costa 05 de junho de 2025 | 11:45

Rui Costa minimiza reprovação do governo Lula: ‘A gente tem que encarar com naturalidade’

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Diante da recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4), que apontou crescimento na reprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, adotou um tom de tranquilidade e reafirmou a confiança na recuperação da avaliação do governo. Rui marcou presença no anúncio de reforma e ampliação do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), nesta quinta-feira (5).

“Para quem é governo, para quem já foi e é governo, pesquisa é uma fotografia do momento. A gente tem que encarar com naturalidade, o momento que está em alta, o momento que está em baixo”, disse Rui Costa. “No momento que está em alta, você não pode ficar nem arrogante, nem soberbo, nem subir em sapato alto. E quando você está em baixo, você não pode ficar em depressão.”

De acordo com o ministro, os dados econômicos do país são robustos e não refletem, na percepção popular, a realidade econômica que, segundo ele, é positiva. “O crescimento, dois anos seguidos, acima de 3%, o emprego, chegamos a 105 milhões de pessoas ocupadas no Brasil. Carteira assinada é o maior número da história do Brasil, 48,5 milhões de brasileiros têm carteira assinada hoje. O Brasil nunca teve esse número”, pontuou.

A pesquisa também mostrou que a maior insatisfação está concentrada nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, enquanto o Nordeste permanece como principal reduto de apoio ao governo. Rui Costa acredita que parte da má avaliação se deve à dificuldade do governo em comunicar seus feitos. “Na medida que a gente melhore o processo de comunicação, que as pessoas conheçam os detalhes do governo, conheçam os números, os indicadores… Eu não tenho dúvida que isso puxará a avaliação do presidente para cima em breve”, afirmou.

Apesar do tom otimista, Rui também destacou desafios estruturais, especialmente na área da saúde no Nordeste. “O calcanhar de Aquiles, da Bahia e do Nordeste, na área de saúde, são médicos especialistas. Nós somos muito, muito carentes de médicos especialistas”, disse. Segundo ele, o governo federal tem atuado para incentivar universidades públicas e privadas a ampliarem programas de residência médica em áreas como UTI pediátrica, anestesia e cardiologia.

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